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Artista Rejane Cantoni entra no mundo dos NFTs com primeira coleção, "Floras"

 

A artista Rejane Cantoni, considerada uma das pioneiras no Brasil na intersecção entre tecnologia e arte, decidiu entrar no mundo dos tokens não-fungíveis (NFTs, na sigla em inglês) a partir da sua primeira coleção no segmento. Batizada de Floras, o trabalho usa inteligência artificial e criptoativos para retratar imagens que remetam à natureza.

 

Além de ser artista, Cantoni também é uma pesquisadora da área de arte tecnológica, com trabalhos desenvolvidos na Universidade de São Paulo. Em entrevista à EXAME, ela conta que o contato inicial com a tecnologia dos tokens não-fungíveis foi muito "impactante", a estimulando a desenvolver um trabalho com que usasse esses novos recursos.

 

A oportunidade surgiu com um convite para um exposição no Centro Cultural Banco do Brasil no Rio de Janeiro (CCBB-RJ), com uma temática de imagens da natureza. Os trabalhos foram criados a partir de adaptações de luz, gerando vídeos de fractais que possuem uma "aparência natural, e que juntam compõem uma espécie de jardim". Ao todo, são 200 obras, todas transformadas em NFTs.

 

Mudanças na arte

 
 

Na visão de Cantoni, esse recurso "torna a obra algo coletivo" ao incentivar a distribuição e compartilhamento das artes como forma de aumentar o seu valor. Para Cantoni, isso muda a lógica de coleções de artes e a definição do que é "raro" nesse ambiente, substituindo ideias como guardar obras de arte físicas em cofres ou então comprá-las para exibi-las em casa.

 
 

"Comprar um NFT é comprar um código, a informação do trabalho. Isso dá mais liberdade de uso daquela arte, está comprando a inteligência, o código. Ela pode estar em qualquer lugar, a noção de propriedade é outra, não precisa guardar, ou expor em casa, você quer espalhar ela porque ganha valor ao estar em rede. Exige aprender a distribuir a coisa", afirma.

 
 

Além dos criptoativos, a artista também adotou inteligência artificial para criar as obras, com novas variações a partir das interações entre as próprias artes e também do feedback dos espectadores, que são incentivados a compartilhar de quais "versões" do jardim digital gostaram mais, orientando produções futuras na coleção.

 
 

Cantoni já realizou exposições em instituições como a Ars Electronica, The Creators Project, Festivais Glow e STRP, Espacio Fundación Telefónica, FILE Festival Internacional de Linguagem Eletrônica e Wonderspaces. A nova coleção é comercializada a partir do MakersPlace, um mercado de arte digital e que oferece uma plataforma para a criação, venda e coleção de artes, que são tokenizadas e se transformam em NFTs.

 
 

O lançamento do projeto ocorreu no NFT Brasil, um evento que reuniu mais de 500 obras de artistas que trabalham com NFTs e tecnologias de realidade virtual e inteligência artificial para criar uma exposição de três dias na Fundação Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.

 
 

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