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Startup brasileira desenvolve solução em NFT capaz de evitar compartilhamento de senhas da Netflix

Anunciada no último dia 23 pela plataforma de streaming Netflix, a cobrança adicional mensal de R$ 12,90 por usuários que compartilharem suas senhas com pessoas de fora da residência pode se transformar em um processo judicial no Brasil. Embora a medida seja mundial, a prática pode representar uma violação do Código de Defesa do Consumidor (CDC) na avaliação do Procon do Espírito Santo, que já pediu esclarecimentos à Netflix e ameaça ingressar na Justiça, segundo informações do G1.

 

O impasse, no entanto, pode ser solucionado pela utilização da tecnologia blockchain por meio da criação de uma camada de tokenização das credenciais dos usuários, por meio de um token não fungível (NFT) dinâmico capaz de evitar o compartilhamento de senhas de acesso e, ao mesmo tempo, garantir a privacidade dos dados dos usuários.
 
 
 Batizada de ‘Tokenized Access Control’, a solução, capaz de atender a Netflix e outras plataformas, como o Spotify, foi desenvolvida pela startup brasileira H3aven e premiada na edição deste ano da edição deste ano do ETHGlobal Hackathon, em Tóquio.
 
 
“É um sistema descentralizado e distribuído que pode ser utilizado por plataformas digitais e tradicionais. “Hoje, a Netflix usa credenciais tradicionais para o usuário, ou seja, email e senha. E ela poderia continuar tendo essa facilidade de login via email e senha. Porém, atrás desse processo, aconteceria uma ‘tokenização’ da credencial”, explica o sócio da  H3aven  Antonio Hoffert.
 
 
A utilização de NFT representaria a criação de uma interface capaz de garantir o histórico de uma determinada assinatura, por causa da modificação do token do usuário a partir de alterações de contrato e novos pagamentos, por exemplo, além de evitar gasto com a duplicidade de credenciais, segundo a H3aven.
 
“A ideia é que as pessoas fiquem mais cautelosas. Você não poderá mais partilhar informações de acesso, já que qualquer pessoa pode utilizar seu NFT, e, assinando com a chave privada, realizar uma transação em seu nome, por exemplo”, diz o sócio da startup João Henrique Costa.
De acordo com a startup, esse caso de uso da blockchain, que deverá chegar ao mercado em setembro,  abre outras possibilidades aos modelos de negócio, como a garantia de privacidade e segurança com a criptografia de dados e, inclusive, a antecipação de receitas por meio de contratos inteligentes, sem a intermediação de bancos ou investidores.
 
“Hoje, se um negócio precisa de fluxo de caixa, tem que recorrer a bancos e a formas tradicionais de investimentos. Com essa tecnologia aplicada aos contratos inteligentes, essa mesma empresa pode antecipar de 2% até 28% de suas próprias receitas futuras das assinaturas. Como assinaturas são bens elásticos, é possível, então, abaixar o preço para atrair mais membros e obter mais receita durante um determinado período de tempo”, completa  Antonio Hoffert.
Apesar da solução em blockchain, solução que suporta as criptomoedas, a Netflix parece pouco amigável aos criptoativos quando o assunto é anúncio publicitário. Segundo uma reportagem do Sydney Morning Herald, a gigante do streaming teria banido comerciais de criptomoedas, política e jogos de azar em sua versão de assinatura suportada por anúncios, conforme noticiou o Cointelegraph.
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